segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Antigos apoiadores do poder público na gestão Roner se passando por “críticos” da atual gestão

por Valdecir Ximenes
                                                                      
"Críticos": lobo vestido em pele de cordeiro
Coreaú é uma cidade emblemática. E cínica e hipócrita de modo geral, mesmo havendo exceções. Pessoas que “mamavam” no poder público agora se fazem de “críticos”, por que colocados pra escanteio. Passado uma gestão de inércia e marasmo, nepotismo, ineficiência e falta de transparência, não se tinha nenhum blog de anônimos apontando todos esses erros grosseiros que se cometiam e agora aparecem como os arautos da democracia e paladinos defensores da liberdade, “críticos” do sistema. Mas falta muito para isso tudo. Muito mesmo.
                                                    
Assim é fácil: mó barato, muito barato!
Na gestão do governo Roner tinha-se críticos abertos, diretos, de cara limpa e disposta a tapa para criticar um governo fajuto e oportunista e consequentemente injusto com a população em geral. Os revolucionários eram (e são) pessoas cultas e sedentas por conhecimento, que são autônomas e independentes. Pelo menos o são os verdadeiros revolucionários de que estou falando. Não falo de terceiros que fazem picuinhas políticas por não ter a sabedoria necessária para ver e criticar sabiamente e independente de lados partidários, que muitas vezes nem sabem o que é um partido. 
                                                     
Falo deste tipo de revolucionário: verdadeiro 
Os revolucionários que defendo propõem outras alternativas e não se prendem a polaridades, maniqueísmos de que só se tem dois lados. Existem mais lados da mesma moeda. Muitos lados,

O que legitima as nossas visões e criticas é a transparência, o fato de que você me ver para contra-argumentar e assim gerar a controvérsia, o debate, o contraponto. Se eu critico alguém e não lhe dou a cara para me ver e fazer o contraponto, eu não sou justo e por isso não convém a minha crítica, por que sou desonesto. E desonestos não merecem a nossa atenção. Não mesmo.

Os revolucionários que defendo andam pelas próprias pernas. Estudam, trabalham, são competentes, são independentes, tem fundamentação própria. Criticam todas as gestões publicas, dando-lhes o ponto de vista fundamentados e coerente. Não se prendem a paixonites políticas miúdas e medíocres. Eles não tem medo de criticar, pelo contrário, impõem respeito, por que têm convicção, são seguros do que fazem! Não se escondem por trás de máscaras nem de poder publico como faziam (e fazem) muitos que agora, com saudades de mamatas, se magoam desfiando arrogâncias em cima dos independentes.

Quero ver assim: no difícil.
É verdade que o inferno são os outros (Sartre/Titãs/Detonautas). Os mesmos oportunistas, que agora são “críticos” tinham oportunidades a olhos vistos. Ostentavam poder e glória, enquanto os críticos/revolucionários eram perseguidos até mesmo na sua competência: se eram aprovados em concurso público, não foram chamados por que eram do “contra”. Uma afronta aos princípios democráticos e humanos! E também aos valores cristãos de humanidade e honestidade . Depois que seu “Moment of Glory” se vai ficam as mágoas e o tempo “oportuno” para crticarem anonimamente, o que, como já disse, é fácil por que desonesto.

Por fim, para bom entendedor meia palavra basta!

Punho (da mão esquerda) cerrado!


4 comentários:

  1. Gostaria de ressaltar que os blogs que se dizem revolucionários simplesmente se calaram agora na atual gestão...porque não continuam com as críticas, será se não há mais falhas..isso pelo menos sei que não é verdade, pois as falhas existem e são grosseiras (ainda existe inércia e marasmo, nepotismo, ineficiência e falta de transparência)... só acho que deveriam continuar com seu trabalho como antes. não estou defendo governo A nem B, mas porque os blogs se calaram? Isso é uma pergunta que não quer calar!

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  2. Não faço de suas palavras as minhas. Não há muitos revolucionários em Coreaú. Esses são raros de se ver. Continuando... Que jogue a primeira quem apoiava o candidato vencedor afim apenas de ver uma cidade melhor. Os personagens apoiadores da tal prefeita estão todos calados, quietinhos no canto igual um filho com medo de levar bronca da mãe. Não criticam nada porque podem perder seu emprego. Em vez de lutarem para mover a economia do município para chamar atenção de indústrias que trariam emprego para muitos coreauenses, preferem ficar calados e ganhando míseros um salário mínimo. Quase nada mudou com as administrações passadas (ou nada). Suas palavras belas foram em vão. Pare e pense professor, por que não se junta a sua laia revolucionária e venha criticar ou promover manifestações para que mudem a cara do nosso Coreaú ao invés de ficar criticando prefeitos passados e apoiando uma que nada faz?
    Té mais ver, caro professor.

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    1. Não precisa fazer de minhas as suas palavras, magnânimo professor. Não mesmo. Eu não disse que há muitos revolucionários em Coreaú. Deve ter sido imaginação sua e ou má-vontade. Pelo contrário, existem alguns raros e quase nunca são ouvidos. Alguns que estão em cargos temporários estão fazendo seu trabalho e sua pequena revolução cotidiana. Como professor sabemos que a revolução começa na mente e estamos fazendo muito para que ela aconteça. Se (alguns) revolucionários têm vínculo político, este vínculo é um projeto político amplo e abrangente. Não nos prendemos a paixões políticas mesquinhas ou eleitoreiras, até mesmo por que somos convencidos de nossa competência de que podemos entrar pela porta da frente e não pela "porta dos fundos" através de conchavos politiqueiros e coisas que você parece conhecer muito bem. E também sabemos que não nos convém (e nem a ninguém) se prender a políticos reflexos de uma sociedade que parece ser preguiçosa e acomodada. Minhas palavras também não foram belas, pelo contrário, apenas usei de uma fundamentação, que, como objetivo, traga o debate à tona. Pessoas têm me felicitado pelos textos que tenho feito e visitado bastante este blog, de onde posso ver que estou atingindo o meu objetivo que é trazer a controvérsia. E adicionalmente, não estamos calados. Estamos deixando o pessoal que tem o poder (no sentido técnico do termo) fazer as coisas. Se não fizerem a culpa não será nossa, mas de todo mundo. Ademais estamos contribuindo para que essa mudança aconteça. E também não é função dos munícipes desta terra cobrarem de nós que estamos em posição não estratégica, mas se sim se somarem a nós para que a mudança aconteça! A nossa ala revolucionária, que você passa bem distante, diga-se de passagem, não precisa ficar de picuinha politiqueira como certos professores faziam (e ainda fazem, alguns) por que somos livres e independentes!! Avante! Té mais ver, grande professor.

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