quinta-feira, 17 de setembro de 2015

O Banco do Brasil de Coreaú não funciona e tudo bem!

Valdecir Ximenes

Não falo do pessoal que trabalha lá. Eles são prestativos, fazem seu trabalho, mesmo que só faça o trivial, o básico.

Acontece que o BB/Coreaú funciona em plena morosidade (parece que não é só justiça que é lenta não). Muitas vezes eu tendo precisado dos serviços da agência em questão – por causa da conta do conselho escolar da escola onde trabalho -, a lentidão sem fim do BB/ Coreaú me rachou a cabeça de raiva. A demora, as desculpas, os argumentos lentos para justificar a lentidão de uma agência que precisa urgentemente se atualizar é de morrer de rir (e de raiva, naturalmente).
A lebre é o BB/Coreaú. A tartaruga é a tartaruga mesmo. Mas adivinha que vai ganhar a corrida??

De novo, não estou criticando este ou aquele agente em particular. Falo mesmo é que a instituição BB/Coreaú precisa o mais depressa possível se corrigir: melhorar, agilizar, “atualizar” o seu sistema de funcionamento para atender plenamente e  dentro da normalidade os seus pacientes clientes.

E o que mais me inquieta nisso tudo é a pacata e benevolente aceitação dos clientes desta agência da sua morosidade e funcionamento lento - que, ao invés de reclamarem, de cobrarem -, estão aceitando de boa e dizendo “tudo bem” para tanto descaso e maus serviços com eles e com todos nós.
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Num disse que a tartaruga ia ganhar!!
E como somos apenas “latinos americanos, sem dinheiro no banco, sem parentes importantes,  e vindo do interior” a nossa melhor opção é reclamar.

Se não mudar, aí tudo bem.

Ou não!

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Os professores rigorosos são os melhores

Valdecir Ximenes

Um dos meus melhores amigos de hoje é também um meu ex-professor de matemática do ensino fundamental. Quando ele era meu professor, era extremamente rigoroso (e ainda o é) e tido como “carrasco” por muitos de nós. Professor de matemática que despertou sobremaneira meu interesse por esta disciplina e depois, de certa feita, minha escolha pelas exatas. Habilidoso, competente e rigoroso era um professor muito amigo e nunca dava tapinha nas costas de alunos que agisse de maneira contrária a seu método de ensino.
"Tá anotando capitão Matias?"
O meu professor de História do ensino médio também era (e é) rigoroso. Sério demais, politizado e competente. Genuinamente interessado no crescimento intelectual de seus alunos, tanto humana quanto tecnicamente. Graças ao seu rigor muitos de seus alunos se desenvolveram (e se desenvolvem) plenamente, como tem de ser.

Meus professores universitários foram rigorosos, bem rigorosos que às vezes pensávamos que eles fossem arrogantes. Mas na verdade, eram assíduos, pontuais, leitores contumazes e ensinam bem demais. Fundamentalmente dois deles.

Meu professor de música (Guitarra, Contrabaixo) é um cara muito sabedor de teoria musical, de músicos habilidosos, de bandas notáveis, de técnicas de vários estilos. É muito rigoroso no seu método de ensinar música e quase nunca rir quando faz isso. Por outro lado, é uma pessoa humana e tanto.
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Não precisa de tanto, Terence Fletcher!
Um professor quer me deu aulas no Curso de Formação de Condutores (CFC) da Carteira de Habilitação (CNH) foi um sujeito bem rigoroso, o suficiente para que somente com as suas aulas a turma pudesse passar na prova de legislação.

Meu professor de Artes Marciais (Kung-Fu, Muay Thai) é um cara legal. Brinca, faz trocadilhos, cumprimenta respeitosamente todo mundo é fortemente rigoroso na sua técnica de ensinar artes marciais. Ganhou o respeito, a admiração e amizade de todos seus alunos/seguidores.

Os professores do ensino fundamental, do ensino médio, do ensino superior, de música, do CFC/CNH e de Artes Marciais são os melhores por que são rigorosos.


Seguramente! 

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O mundo vai acabar e (quase) todo mundo tá se lichando pra isso!

Crise política. Crise econômica. Crise humanitária. Crise hídrica. Crise de inteligência. Crise global. Mas prá grande maioria das pessoas - assoladas pela crise de inteligência -, que foda-se tudo. Que se exploda. E lamentavelmente vai acabar pra eles e pra todos nós!

Ontem (dia 10/09) fui ver a apresentação da Feira de Ciências da Escola Estadual do Arapá. Os temas variavam entre falta d'água, crise hídrica, falta de saneamento d'água, seca, etc. E como muita gente tava lá mesmo era pra navegar nas redes sociais, o mote era ser indiferente, apático com o problema que nos já afeta e que vai nos levar para o fundo do poço (seco, diga-se de passagem!)

O trem vai pegá-los, mas e daí?
O pessoal (sempre com as devidas exceções) quer é Facebook, Whatsapp, Xvídeos. E exploda-se o mundo. O fim dele será transmitido ao vivo pelas redes sociais e isso é lamentável.

OBS.: No tocante à Feira, mesmo a achando tímida, achei bacana o pessoal da escola ter voltado a atenção para a crise hídrica que já nos afeta sobremaneira. Faltou a maioria do pessoal se tocar sobre a catástrofe que é isso. Bem maior do que a falta, por um instante, de conexão no celular!

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Crônicas do Boqueirão é indicado por Eliton Menezes

Valdecir Ximenes

O nosso humilde blog é sugerido como opção de leitura pelo coreauense Eliton Menezes no seu blog Diário de um Navegante
Aqui, navegante!

Eliton é Defensor Público e membro da Academia Palmense de Letras - APL de Coreaú. Fala italiano fluentemente e (me parece) arrisca no Alemão com proficiência. De Coreaú, Eliton é um guerreiro que subiu na vida com trabalho, decência e estudo. Um homem de letras e do direito, ele é um exemplo para todos nós. De modo que fico feliz em saber que ele visita minha página, a ler e a indica.

Valeu, navegante!

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Naquela noite não deu samba...

por Valdecir Ximenes

Ele tinha sentido uma coisa por ela. Só sabia que sentia e que era forte. Talvez até mais forte do que ele pudesse suportar. Acontece com todo garoto na idade dele, com dezessete anos de idade. Mas dessa vez, quando ele a viu, mesmo depois do troço que ele sentia em todo o corpo, ele quis se aproximar. Só quis. Titubeou. Não chegou junto. Pensou que em outra ocasião a abordaria, dessa vez com coragem para fazê-lo.

Ela tinha vinte anos, mas não parecia (e se parecesse, para ele não fazia diferença). Menina-moça, jeito de muleca, cabeça feita como toda mulher segura de sua beleza no mundo e que sabe o que quer. Madura, mas não tanto. Ele só entendia que ela era perfeito enigma, de beleza e de mistério. Ela gostava de muitas coisas que ele também apreciava até certo ponto; gostava de dançar, sair, cantar, estudar, se divertir. Talvez gostasse de rock, samba. MPB, só talvez. Mas é certo que era fissurada em Machado de Assis e Edgar Alan Poe. Nada mais, talvez.

Ele era um rapaz do interior, meio tímido. Amava rock (e todas as suas vertentes), mas não era um cara bitolado. Gostava de literatura, de cinema, de ciências. Tinha problemas, é certo, afinal todo mundo tem. Ele era um cara descolado, saca?

Bem antes ele tinha tentado uma aproximação com ela. Ela o quis, mas por um mistério que envolve as mulheres, não deu chance pra ele àquela noite. Ela o despachou solenemente.

Ele quis saber qual foi o erro na sua abordagem. Tentou equacionar alguma coisa, mas nada. Se contentou em saber que um “fora” de uma garota daquela era o grande começo, o começo de uma grande vitória. Era sim uma desculpa para se aproximar novamente.

Numa outra noite ele a viu, hesitou um pouco e investiu. Estava ciente de que aquela linda mulher também o queria de certo modo.

E foi. Conversaram muito acerca de muitas coisas. Conversaram sobre a vida. Sobre algumas coisas comuns tipo música. Aumentaram grandemente o interesse um pelo outro. Sorriram, riram, dançaram, se divertiram juntos. E foi assim que um dia se beijaram. 

À meia-noite ela pediu para sair sozinha. Pra algum lugar, retocar a maquiagem, talvez. Depois ela voltou e veio abraçada de outro rapaz, o qual, disse ser o seu namorado.


Vai entender! A vida tem dessas frustrações.  Naquela noite, pra ele, não deu mesmo samba. 

Nem ao menos deu rock!